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  • 29 de dez. de 2014

    UNIÃO , UNIFICAÇÃO, FRATERNIDADE



    Jorge Hessen

    Caro Jorge Hessen: Aproveito esta oportunidade para desejar-lhe um 2015 cheio de trabalho e realizações doutrinárias. Considerando-se as suas múltiplas ocupações eu ouso consultar-lhe. Estou desenvolvendo as bases de um novo projeto no meu país mas eu quero incluir termos de fácil compreensão, a base do mesmo, para evitar confusão semântica na interpretação. É por isso que eu venho a sua benevolência, experiência e conhecimento por favor, solicitando que você me fornecer a definição correta de conceitos União Espírita, Unificação e fraternidade. Eu permaneço sinceramente grato pela sua resposta.
    Souza


    Estimado Souza
    Na opinião de Chico Xavier a organização federativa deve ser o programa ideal da Doutrina no Brasil e no mundo, quando chegar a ser integralmente compreendido por todas as agremiações de estudos evangélicos, na Terra.[1]

    Segundo, William Stainton Moses o êxito do trabalho federativo deve-se buscar primeiramente a União entre os espiritas isto é, deve-se buscar a identidade de desenvolvimento , ou interesses comuns, com progresso mútuo e afetuoso.[2] 

    Quanto ao objetivo da Unificação deve-se buscar a unidade de ação doutrinária e coesão administrativa, com entrelaçamento de vontades, objetivando a vivência dos postulados do Espiritismo. 

    Portanto, "unificar" com a união dos corações, em todos os sentidos e de todas as formas, é o objetivo que todos os espíritas devemos perseguir sem esmorecimento. Para que isso se torne fácil, basta que cada qual siga a Doutrina fraternalmente, exemplifique seus princípios, procure colocar a Doutrina acima de atitudes personalistas e de interesses outros, porque a verdade é que ninguém perderá coisa alguma se se dispuser a obedecer àqueles princípios. Pelo contrário, somente se beneficiará, beneficiando a coletividade espírita e a Humanidade. [3]



    Referências:

    [1]XAVIER, Francisco Cândido. Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho. Pelo Espírito Humberto de Campos. 30a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - cap. 28

    [2]MOSES, William Stainton.Ensinos Espiritualistas. Trad. de Oscar D’Argonnel. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989. - sec. 6


    [3]MENDES, Indalício. Rumos Doutrinários. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - Unificação e doutrina