Caro Jorge,
Seu texto sobre a mulher na vida religiosa é impecável, perfeito.
Concordo integralmente, uma vez que exprime tudo o que penso.
Ele é até mesmo corajoso ao mostrar as falhas humanas que Paulo ainda carregava consigo, mesmo após a travessia da estrada de Damasco.
Tal enfoque não diminui, em absoluto, o Bandeirante do Evangelho, na expressão insuperável de Huberto Rohden; antes, engrandece-o, porque o vemos como um ser humano falível, sujeito a fraquezas de que somente os espíritos perfeitos estão livres, e, ainda assim, constatamos o seu imenso esforço na propagação e prática dos ideais do Divino Mestre.
Quanto à mulher, ainda é, infelizmente, a grande ausente na quase totalidade das religiões, embora concentre em si grande parte, senão a maioria, dos exemplos de humildade, fraternidade e amor que têm valorizado a trajetória da humanidade em nosso planeta.
Ela não precisa de cotas, instrumento de mal disfarçada discriminação reversa, mas apenas de tempo: ocupará o seu lugar no mundo, porque, no coração, sempre foi cativo.
Grande abraço,
Sérgio de Jesus Rossi