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Apreciando
 aquele ensinamento dos “chamados e escolhidos”, a destacar-se da 
palavra do Senhor, nas lições do Evangelho, mentalizemos o assunto, 
transferindo-o a uma oficina terrestre.|  |  | Autor do Blog |  Em favor da produção de serviço, são aí admitidos colaboradores de variada procedência, escalonados em classes diversas.
 Todos são chamados pela obra a fazer, a fim de conjugarem esforços dentro das finalidades da instituição a que se ajustam.
 Entretanto, raros se portam à altura dos compromissos que assumem.
 Muitos
 deles devoram o tempo, renovando indagações incessantes acerca dos 
problemas comezinhos da casa, a pretexto de recolherem esclarecimentos e
 diretrizes.
 São os servos ociosos.
 Outros muitos confiam-se à
 irascibilidade e à cólera, arrojando de si os fluídos empestados da 
indisciplina com que espalham o fogo da rebelião e o gelo do desânimo, 
anulando máquinas e desencorajando os companheiros.
 São os servos revoltados.
 Muitos
 ainda entregam-se ao culto da lisonja, abandonando as obrigações que 
lhes cabem, para tecerem elogios venenosos à pessoa dos dirigentes, com o
 fim de lhes subornarem a consciência, à cata de vantagens materiais.
 São os servos bajuladores.
 Muitos
 se refugiam nos programas extensos, salientando o futuro com discursos 
brilhantes, nos quais se reportam a imaginárias realizações, abominando 
os deveres humildes que consideram indignos da inteligência que lhes é 
própria.
 Mas há um tipo de cooperador que indaga pouco e age 
muito, que cultua a dignidade pessoal sem descer aos desvarios do 
orgulho, que sustenta o respeito devido à ordem sem se render à adulação
 e que traça diretivas de trabalho para cumpri-las, cada dia, ao preço 
do próprio amor e da própria renúncia.
 Servos desses são aqueles que o serviço elege por seus diretores, sem qualquer recurso a caprichos particulares.
 Assim,
 para que te faças escolhido como sustentáculo na obra da luz e do amor,
 não basta te consagres a longas plataformas verbais ou a preciosas 
promessas da boca, vazias de substância e sentido.
 Antes de tudo,
 é imprescindível saibamos escolher a própria luz e o próprio amor como 
normas de nossa vida, porque assim, através do constante serviço aos 
outros, edificaremos o verdadeiro serviço a nós mesmos em abençoada e 
permanente ascensão.
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