É certo que a marcha de todos os movimentos libertadores, se entrecruzam com aqueles que permanecem ligados a ideias ou concepções anteriores. Nada do que é novo expulsa definitivamente o que é velho, e nem sempre o que é velho é completamente velho.
A marcha do conhecimento e do progresso, seja em que campo for, não aniquila de vez os pressupostos em que a humanidade, ou alguns humanos se habituaram a alicerçar a sua estrutura interior: eles têm um passado, e esse passado marca-lhes o presente. Poucos são aqueles capazes de entender de imediato o que de novo o conhecimento lhes vai trazendo, para abdicarem do pretérito.
Há muitas razões para que isso aconteça, mas as novas conceções, quando estão certas, acabam, inevitavelmente, por pôr no sítio correto o que está incorreto. Assim se passa com o espiritismo. Os espíritas atuais não nascem do nada: nascem de conceções anteriores, e poucos são aqueles que conseguem vislumbrar o que de novo lhes é trazido por completo. É um trabalho árduo que, só o tempo é capaz de encarreirar no caminho certo. O senhor, Jorge Hessen, luta por esse tempo novo, pela demonstração clara do que as novas concepções, põem em causa o que está para trás.
Nem todos vão entender isso – mas muito obrigado por expor os seus pensamentos.
Eu, agradeço-lhe muito.
Acho que muitos outros lhe agradecerão também. Não sei se agora, se mais tarde.
Eu, agradeço agora.
J.Cardoso
J. Cardoso
Muito obrigado!
Sua missiva é um manifesto de fraterna compreensão e gigantesco incentivo para amanhã eu ser aquilo que tenho consciência hoje não ser....