Senhor Jorge Hessen:
Há espíritas que falam sobre reencarnações acidentais, sem nenhuma programação por parte dos engenheiros da espiritualidade. Não lembro de ter lido sobre o assunto. Transcrevo o parágrafo:
"há circunstâncias diversas que promovem alteração no plano reencarnatório, que pode ocorrer sem o detalhamento necessário nos casos de reencarnações acidentais. A fecundação não estava prevista. Ocorre uma união sexual fortuita. O espírito que esteja próximo ao casal será "atraído" pelo óvulo fecundado. Mecanismos automáticos, por vezes incomprensíveis, encarregar-se-ão de propiciar lições de aprendizagem de que o espírito, nessa circunstância, necessite. Nesses casos, encaixam-se os reencarnantes oriundos de estupros e outros "acidentes" semelhantes."
Um famoso líder espírita respondeu o seguinte:
"Em princípio tudo pode ocorrer, desde que esteja dentro das leis naturais. O processo reencarnatório se opera dentro das leis de sintonia entre espíritos e dentro das leis biológicas da hereditariedade. Assim, supondo que espíritos caracterizados como obssessores, estejam afinizados com o casal, e, se não houver proteção por parte de espíritos que se interessem pelo par, pelo menos teoricamente, isto seria possível. No entanto, as circunstâncias que cercam a ligação, mesmo fortuita entre duas pessoas são muito difíceis de serem analisadas. Mesmo que tal fato se dê, não sairá nunca das condições de afinidade e de merecimento que envolvem todos os espíritos afetados. E sendo assim, está tudo dentro da Lei, mesmo não sendo especialmente previsto."
O senhor concorda com essas afirmações?
Seria isso possível?
"Em princípio tudo pode ocorrer, desde que esteja dentro das leis naturais. O processo reencarnatório se opera dentro das leis de sintonia entre espíritos e dentro das leis biológicas da hereditariedade. Assim, supondo que espíritos caracterizados como obssessores, estejam afinizados com o casal, e, se não houver proteção por parte de espíritos que se interessem pelo par, pelo menos teoricamente, isto seria possível. No entanto, as circunstâncias que cercam a ligação, mesmo fortuita entre duas pessoas são muito difíceis de serem analisadas. Mesmo que tal fato se dê, não sairá nunca das condições de afinidade e de merecimento que envolvem todos os espíritos afetados. E sendo assim, está tudo dentro da Lei, mesmo não sendo especialmente previsto."
O senhor concorda com essas afirmações?
Seria isso possível?
Atenciosamente,
Magda Morris,
Prezada irmã,
Magda Morris,
Prezada irmã,
Nutrimos a convicção de que o termo acidental proposta no tema nos despacha à palavra “acaso” ; todavia , inexiste no glossário espírita a terminologia acaso, assim, não há renascimentos acidentais. Ante a certeza dessa linha de entendimento, cremos que as gestações "aleatórias", podem não apresentar os pré-requisitos de arranjo que foi franqueada às que classificamos de “planejadas”. No entanto, a união dos espíritos (mãe e reencarnante) no renascimento atende invariavelmente aos ditames da Lei de Causa e Efeito. Destarte, todas as reencarnações têm precondições programáticas. Urge levar-se em conta, ainda, que o que chamamos de gravidez fortuita, pode ser “acidental” tão-somente na percepção material, entretanto jamais do enfoque espiritual.
Saudações cordiais,
Jorge Hessen