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  • 16 de jul. de 2009

    Bezerra , Divaldo e os pretos velhos




    Antônia Salles: Prezado Jorge
    Jorge Hessen: Prezada irmã


    Antônia Salles: Acessei seu blog e li a insistência de sua leitora também na abordagem sobre pretos velhos. Creio que esse foi o tema que me fez escrever a você.

    Jorge Hessen: Sim, é verdade, mas nada me custa esclarecer. Nosso objetivo não é convencer, mas, uma vez questionado, esclareço conforme minhas convicções, obedecendo, obviamente, os limites de um dever.


    Antônia Salles: Lembro-me de um seminário na Casa André Luiz que suscitou inúmeras opiniões. Acredito firmemente que cada um detém a parcela de verdade que queira cultivar.

    Jorge Hessen: Se não fossem as idéias compartilhadas, o que seria da comparação?


    Antônia Salles: Nas minhas idas e vindas de Goiânia sempre vejo seu nome em algum artigo, não somente de cunho espírita mas de grande circulação em minha cidade.

    Jorge Hessen: Isso é natural que aconteça, com quem se expõe. Eu, como escritor e articulista, não poderia ser diferente.


    Antônia Salles: Mas voltando ao assunto preto velhos, não me lembro em que livro li do Divaldo que ele exalta os trabalhos do preto velho. Á primeira vista parece uma contradição o que ele fala.

    Jorge Hessen: Primeiramente, minha irmã, em O Livro dos Espíritos, os pretos-velhos não têm catalogação diferenciada, com essa denominação. São Espíritos desencarnados como seremos, também, um dia. Logo, identificar-se como preto-velho não o faz melhor do que aqueles que, também, praticam o bem. Não caberia, portanto, o desprezo do Divaldo e de nós outros, quanto ao bem que possam fazer. Uma vez desnecessária essa identidade, cabe, aos que supervisionam os trabalhos mediúnicos, esclarecê-los. Concluindo, não há contradição alguma.


    Antônia Salles: Uma outra observação quando incorpora Bezerra de Menezes que materializa todas as características de uma pessoa idosa, Bezerra não estaria livre desses indícios de nossa necessidade terrena?

    Jorge Hessen: Bezerra de Menezes está livre de qualquer necessidade terrena, pelos exemplos que nos deu enquanto em vida física.


    Antônia Salles: Pergunto isso porque um espírito como de nosso abençoado trabalhador já estaria acima desses traços terrenos. Concorda comigo? Quanto à continuidade do questionamento de sua leitora.

    Jorge Hessen: Quanto ao nosso inesquecível Bezerra de Menezes, concordo. Quanto ao médium Divaldo Franco, que considero um extraordinário médium, eu diria: Mediunidade perfeita só a do nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo.


    Antônia Salles: Não conheço Ramatis e por isso não posso criticar. Mas como não tenho o tempo devido para estudar a Doutrina como gostaria de estudar não perco tempo com outras bibliografias que se dizem espíritas ou espiritualistas. Como disse Paulo "Tudo me é lícito mas nem tudo me convém.

    Jorge Hessen: Se você, minha irmã, já deu início ao estudo da Doutrina Espírita, dê continuidade, pois lhe será muito útil, não só pelo tanto que irá crescer, espiritualmente, como, também, lhe servirá de grande valia para concluir se necessita ou não ler Ramatis.


    Antônia Salles: Um grande abraço


    Jorge Hessen: Muita Paz!