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  • 8 de set. de 2009

    TAXAS , CONGRESSOS , CENTENÁRIO DO CHICO XAVIER



    Caro Jorge Luiz  
    (Caro Ivanildo )

    Li o artigo que vc escreveu "HOMENAGENS AO CENTENÁRIO CHICO XAVIER - UMA NECESSÁRIA REFLEXÃO" 
    (Muito gentil de sua parte, meu irmão.)
    Devo lembrar da passagem em que Bezerra de Menezes é homenageado na espiritualidade, narrada por Humberto de Campos. (Sinceramente, não me lembro de a espiritualidade ter homenageado com festas do tipo que pretendem homenagear Chico aqui na Terra. Enfim...) Se Chico estiver tomado pela indignação, no além-túmulo, ele não será o Chico Discípulo do Bem. (Ah! Meu irmão... Você, então, não entendeu o Espírito do nosso querido Chico.) VC deve ter lido uma comunicação psicografado que fala deste mesmo assunto, onde o Chico encontrava-se em situação similar ao que vc supõe. (Similar, não! Supor estar indignado não significa verter lágrimas de sangue. – sangue por minha conta) Deveremos Refletir sim, quanto a: será que Chico se incomodaria com tudo isso? (Não digo “eternamente” incomodado, pois ele não retardaria sua própria evolução por conta da vaidade humana, mas uma passada de vista ligeira sobre aqueles que estão à frente desses eventos ostensivos à sua memória, sim, com certeza, deve ter ficado indignado, assim como muitos que lhe seguem os exemplos estão.) Será que as obras cedidas pela espiritualidade por meio da mediunidade do Chico e que foram cedidos à FEB, deveriam ter sido convertidos para feiras para matar a fome da humanidade ou para praticar a maior caridade com a Doutrina Espírita, segundo Emmanuel, que é a de sua divulgação e propagação. (Chico cedeu os Direitos Autorais das obras que psicografou, justo por saber não serem suas. Se recebesse esse valor, certamente teria dado um destino muitíssimo nobre, desencarnando da mesma forma que desencarnou.) Aqueles que criticam a FEB, e tudo o que está sendo realizado em homenagem a ao Chico, reflita se eles não estão querendo ser instrumento da discórdia, da desarmonia, e contra o  processo de avanço e propagação da DE? (Tenho grande respeito pela FEB, meu irmão, mas não posso responder por ela. Instrumento de discórdia, meu irmão? Não! Eu, apenas, “discordo” dessas homenagens espetaculares. Instrumento de desarmonia, meu irmão? Não! Eu, apenas, tento “harmonizar” o conjunto, conforme outros tantos, que, também, tentam.) Será que eles estão doando suas obras ao movimento, ou às casas espíritas para que faça-se o que eles pregam? ou o que estão fazendo das suas obras? (Cada uma das Federações, segundo suas próprias obras. Respondo por mim, apenas.) PQ tanto interesse em defender um Chico incompreensivo intolerante muito preocupado com as homenagens dos encarnados? (Não estou defendendo um Chico qualquer, estou imaginando a indignação do Francisco, o Cândido, o Xavier.) Veja o exemplo vivo do Chico e tire suas conclusões? será que Chico não seria digno de tais homenagens, isso sim, deveria ser o ponto central de tais reflexões? (Chico é digno de outro tipo de homenagem, meu irmão, a que os Espíritos humildes de coração sabem proporcionar, e de real importância para ele.) Pessoalmente sou contra toda e qualquer vinculação a políticos e empresas para custear eventos espíritas, (Maravilha! Parabéns!) haja visto ao que define André Luiz em Conduta Espírita:
    Abster-se de subvenções governamentais de qualquer procedência para serem aplicadas em movimentos exclusivamente doutrinários que não apresentem características de assistência social.
    Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.
    Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica.
    A exploração da fé anula os bons sentimentos.
    O servidor fiel da Doutrina possui, na consciência tranqüila, a fortaleza inatacável.
    A fé nunca será produto para o mercado humano.
    “Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo se encontram todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram.”
    (O Evangelho segundo o Espiritismo)
    “Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, escoimada de qualquer paixão inferior; a mais pura sabedoria lhes transparece dos conselhos, que objetivam sempre o nosso melhoramento e o bem da Humanidade.”
    (O Livro dos Espíritos)
    Ainda em Conduta Espírita cap 46
    PERANTE A PRÓPRIA DOUTRINA
    Apagar as discussões estéreis, esquivando-se à criação de embaraços que prejudiquem o desenvolvimento sadio da obra doutrinária.
    O espírito da verdadeira fraternidade funde todas as divergências.
    Não restringir a prática doutrinária exclusivamente ao lar, buscando contribuir, de igual modo, na seara espírita de expressão social, auxiliando ainda a criação e a manutenção de núcleos doutrinários no ambiente rural.
    Todos estamos juntos nos débitos coletivos.
    Orar por aqueles que não souberem ou não puderem respeitar a santidade dos postulados espíritas, furtando-se de apreciar-lhes a conduta menos feliz, para não favorecer a incursão da sombra.
    O comentário em torno do mal, ainda e sempre, é o mal a multiplicar-se.
    Desapegar-se da crença cega, exercitando o raciocínio nos princípios doutrinários, para não estagnar-se nas trevas do fanatismo.
    Discernimento não é simples adorno.
    Antes de criticar as instituições espíritas que julgue deficientes, contribuir, em pessoa, para que se ergam a nível mais elevado.
    Quem ajuda, aprecia com mais segurança.
    Auxiliar as organizações espiritualistas ou as correntes filosóficas que ainda não recebem orientação  genuinamente espírita, compreendendo, porém, que a sua tarefa pessoal já está definida nas edificações da Doutrina que abraça.
    O fruto não amadurece antes do tempo.
    Recordar a realidade de que o Espiritismo não tem chefes humanos e de que nenhum dos seareiros do seu campo de multiformes atividades é imprescindível no cenário de suas realizações.
    (Todas essas fontes acima citadas eu as conheço bem e me servem de guia para os artigos que escrevo. Portanto, desobrigo-me de comentá-las.)
    Cristo, nosso Divino Orientador, não vive ausente.
    “Que fazeis de especial?” — Jesus. (MATEUS, 5:47.)
    (Procuro seguir Suas pegadas, Senhor, e saio a semear O Cristianismo Redivivo, O Consolador Prometido.)

    Cordialmente,
    Jorge Hessen