Caro Jorge,
Mais uma vez venho aporrinhar sua paciência, mas encontrei esta outra.
Abraço fraterno
R....
Bento XVI evoca a relação de Jesus com os essênios
O Papa Bento XVI estabeleceu nesta quinta-feira uma relação entre Jesus e os essênios, que ficaram conhecidos graças à descoberta dos manuscritos de Qumran descobertos no Mar Morto, ao afirmar que o calendário seguido por Jesus Cristo na Páscoa poderia ser o mesmo dessa misteriosa seita judaica.
Durante sua homília na "missa da Santa Ceia" desta quinta-feira, realizada na basílica romana de São João de Latrão, o Papa Ratzinger declarou que Jesus "celebrou a Páscoa com seus discípulos provavelmente segundo o calendário de Qumran, e por isso, pelo menos um dia antes" da data estabelecida na época.
Bento XVI acrescentou que essa hipótese não é ainda aceita por todos, mas que é a mais provável para explicar as "aparentes contradições" entre os diferentes Evangelhos que contam a vida de Cristo.
No Evangelho de João, Jesus morre na cruz no momento da Páscoa judia, quando os cordeiros são sacrificados no Templo de Jerusalém, enquanto que, nos outros três Evangelhos, sua "Última Ceia" acontece na noite de Páscoa.
Além disso, segundo o Papa, Jesus celebrou a Páscoa "sem cordeiro, como a comunidade de Qumran", que não sacrificava animais. "No lugar do cordeiro ofereceu a si mesmo, ofereceu sua vida", acrescentou.
Os manuscritos de Qumran, descobertos em Cisjordânia, foram atribuídos pelos historiadores e especialistas em Bíblia aos essêniios, uma seita que rompeu com o poder sacerdotal de Jerusalém.
Alguns especialistas acreditam que Jesus era um essênio e seguia seus ensinamentos, versão que alimenta uma variada literatura a respeito, embora atualmente estudiosos mais alternativos já não estabeleçam essa relaçãoBento XVI evoca a relação de Jesus com os essênios
(Foto)O Papa Bento XVI estabeleceu nesta quinta-feira uma relação entre Jesus e os essênios, que ficaram conhecidos graças à descoberta dos manuscritos de Qumran descobertos no Mar Morto, ao afirmar que o calendário seguido por Jesus Cristo na Páscoa poderia ser o mesmo dessa misteriosa seita judaica.
Durante sua homília na "missa da Santa Ceia" desta quinta-feira, realizada na basílica romana de São João de Latrão, o Papa Ratzinger declarou que Jesus "celebrou a Páscoa com seus discípulos provavelmente segundo o calendário de Qumran, e por isso, pelo menos um dia antes" da data estabelecida na época.
Bento XVI acrescentou que essa hipótese não é ainda aceita por todos, mas que é a mais provável para explicar as "aparentes contradições" entre os diferentes Evangelhos que contam a vida de Cristo.
No Evangelho de João, Jesus morre na cruz no momento da Páscoa judia, quando os cordeiros são sacrificados no Templo de Jerusalém, enquanto que, nos outros três Evangelhos, sua "Última Ceia" acontece na noite de Páscoa.
Além disso, segundo o Papa, Jesus celebrou a Páscoa "sem cordeiro, como a comunidade de Qumran", que não sacrificava animais. "No lugar do cordeiro ofereceu a si mesmo, ofereceu sua vida", acrescentou.
Os manuscritos de Qumran, descobertos em Cisjordânia, foram atribuídos pelos historiadores e especialistas em Bíblia aos essêniios, uma seita que rompeu com o poder sacerdotal de Jerusalém.
Alguns especialistas acreditam que Jesus era um essênio e seguia seus ensinamentos, versão que alimenta uma variada literatura a respeito, embora atualmente estudiosos mais alternativos já não estabeleçam essa relação.
Caro R....,
Muita paz!
De fato! é uma informação a ser considerada sob o enfoque cultural, com certeza.
Entretanto, sobre o tema insisto e toco na mesma tecla: por que Kardec, Emmanuel, Humerto de Campos, Joanna de Angellis e outros notáveis do Espiritismo não se referem essa certa "convivência" do Mestre com os Essênios?
É bem verdade que encontramos referência a esse suposto convívio em Ramatis (um "espirito" pseudo-sábio para uns e /ou uma ficção do imaginário do Hercilio Maes ou seja um animismo grosseiro). Para mim que na minha juventude li alguns livros da tal "entidade" esse foi o tiro de misericórdia para não mais avançar nas pesquisas, isso há uns trinta anos.
Continuemos a caça ao tesouro, pelo menos visando acrescentar informações para o mundo extra-doutrinário. Não acho que "pouco importa se chegaremos lá ou não". Se a fonte de Qumran é um código, decodificar não significa apropriar-se dele e utilizá-lo como bem entendemos. Nesse caso é válida a intenção,mas urge a prudência.
Como historiador, exposito espirita, escritor e articulista logicamente não citaria qualquer fonte de consistencia dúctil. É temerário trazer para as hostes doutrinárias o tema , pelo menos para mim, faltariam fontes mais robustas e consagradas pela liderança e movimento espirita mundial. Lembrando que o Espiritismo é da Humanidade e não dos brasileiros (graças a Deus!)
Sua pesquisa pode dar um bom contributo para a cultura religiosa humana , sobretudo quando tiver informações- digamos - mais consistentes, até porque o achado de Qumran é problemático para muitos historiadores e outros "alternativos" também.
Sob o ponto de vista da historiografia ainda não há documentação decantada ou até em decantação profusa dos analistas da história das religiões. Quanto mais pesquisadores debruçarem e escreverem sobre o tema isso será suficiente para corroborar a sua utilidade e nos conduzir aos"ares" idos apostólicos.
R..., você é um confrade de excelente cultura e possui um coração do tamanho do Universo. Obrigado pela atenção, sobretudo pela informação enviada.
Continuemos a busca, pois quem procura acha e essa pode ser uma boa colaboração para pesquisadores contemporãneos , pelo menos sob o ponto de vista da cultura humana.
R..., no porvir sua busca e contribuição não terá sido em vão.
Um abração.
Jorge Hessen