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  • 24 de set. de 2010

    TÍTERES DA POLÍTICA PARTIDÁRIA


    Caro Jorge Hessen,
    Sei que vc é contra a participação de espíritas na política, pois leio sempre os seus artigos, os quais admiro, tanto os que vc me encaminha quanto os que vc escreve no jornal Diário da Manhã. Mas eu gostaria de fazer uma pergunta que sempre me inculcou: como ficaria a coisa pública se todos algum dia se tornassem espíritas? Viraria anarquia? seria um governo de notáveis? ou cada um cuidava de si, pois seriam todos santos? Pelo que a gente lê nas obras romanceadas do espiritismo, notadamente as obras de André Luís, até no plano espiritual existe governo, embora parece que não é um governo eleito pelo voto popular mas, é governo.
    Pode que Emanuel e outros espíritos tenham dito isto, que os espíritas não se envolvessem na política mas, segundo a bíblia, até Deus falhou, e por que o um espírito humano não pode falhar? A política é uma culltura que está na alma de todos, seja analfabetos ou não e quanto aos espíritas ficarem alienados da polítca, apenas participando com o seu voto e vendo os outros governarem acho isto uma boabagem. Não é que o espírita vá entrar na política e fazer o que a maioria faz, ou seja, usurpar a coisa pública, não. Existem muitas pessoas de bem e honestas tanto com a família, com os amigos e com a coisa pública. Todos são imperfeitos, como é dito na própria bíblia muitas vezes, precisamente nos salmos e também Paulo repete: "que não existe nenhum justo; um justo sequer". Ora, não acho que é por aí. Aliás, esta tese de que o espírita não pode participar de política é muito perigosa, pois existem muitos espíritas por aí que vão votar num partido sem ao menos saber que este partido defende o aborto com unhas e dentes. Depois, quando forem abertas as clínicas de aborto com o dinheiro público e com o voto deles, não vão chorar por leite derramado. Aí já será tarde demais.
    Continue escrevendo seus artigos em defesa do espíritismo.
    Um abraço
    J..........


    J...............

    Analisemos o assunto sem paixão. Quanto ao voto que cita na sua msg, digo-lhe que lamento muito ser no Brasil obrigatório , pois há países supercivilizados que o voto é optativo. Um dia quando crescermos moralmente na Pátria do Evangelho o voto será optativo , se Deus quiser.! Penso que só deveria votar que quisesse. S.M.J.
    Não se deixe levar pelo canto da sereia dos apelos da política partidária que sequestra os incautos para a militância.
    Cuidado!
    Se quiser participar que vá, porém permaneça longe das tribunas espíritas. Essa atitude é uma questão de BOM SENSO
    Um amigo me disse: "Jorge - o espírita deve e precisa mesmo, ser “intransigente” no aspecto da pureza doutrinária, e principalmente, no comportamento.
    Um filósofo grego, anterior a Sócrates, cujo nome me escapa, já dizia que era impossível militar na política e manter a integridade de princípios.
    Claro que ele não se referia à verdadeira e elevada política, como administração da cidade (polis), mas àquela que, já então, se praticava nos ambientes do poder.
    Isso não evoluiu; a rigor, só piorou.
    Para os espíritas, sempre valerão as palavras magistrais de Kardec, pelas quais o espírita seria reconhecido, em meio aos demais, pelo seu esforço pessoal de superação das próprias imperfeições.
    E não me consta que exista algum político engajado nesse esforço.”
    Obrigado pela atenção:
    Ah! se quiser e tiver um tempinho leia meus outros argumentos sobre o tema nos 3 (tres) links abaixo

    http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2010/02/politica-eleitoreira-ante-politica-do.html

    http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2009/06/nao-ha-representantes-oficiais-do.html

    http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2009/06/sera-que-os-espiritas-sao-pessoas-mais.html

    Muitíssima paz , meu irmão.