Boa noite Sr.Jorge!
Tenho lido seus artigos, e claro sempre muito interessantes, mas em especial gostei muito de sua resposta a leitora que atravessava grande dor pelo suicídio da filha. Foi com grande sensibilidade que conseguiu transmtir palavras de consolo e sustentação num momento tão difícil. Em dado momento deu para sentir que o sr. somente compartilhou a dor, respeitou a prova e abriu seu coração. Foi um momento muito diferente do que estou acostumada. Desde o primeiro e-mail que enviei, sempre pude atestar sua cultura, conhecimento, dedicação e acima de tudo respeito aos seus leitores, pois nunca fiquei sem resposta e creio que tantos outros também não, mas a imagem que se forma é de alguém muito sério e prático. Após essa resposta a imagem é de alguém com grande sensibilidade. Daí pensei, sei sobre sua formação, sua luta pela doutrina, mas não conheço sua trajetória como medium. Poderia compartilhar com nós leitores?
-quando começou?
-porque decidiu?
-ainda atua mediunicamente?
-quando começou escrever?
-conheceu o Chico?
-caso sim, chegou a dialogar com ele?
-sobre Tadeu de Araxá o que sabe?
-algum caso curioso/ interessante?
Sei de sua ocupação, caso não tenha como falar, continuarei aguardando a oportunidade. Grande abraço e que a luz dos seus conhecimentos continue a clarear nossos caminhos. Obrigado!
C.........
obs.: descobri lendo um artigo na Internet uma xará, espírita, ela sim pode ser denominada espírita (eu ainda caminho), continua uma obra iniciada pela mãe (hoje desencarnada) há 29 anos. Pessoa maravilhosa, sinto-me na obrigação de não ser confundida comigo, pois tem uma grande trajetória e com os mesmos propósitos que o senhor defende, a pureza doutrinária. Já nos conhecemos pessoalmente e por isso posso assegurar o meu parecer.
Estimada C..............
Evidente que determinadas circunstâncias somente o sentimento deve aflorar objetivando atenuar uma dor de perder uma filha em condições tão trágicas.Creio que você seja a Claudette do filme Invictus( a vida de Mandela). Em minha juventude entrei contato com o fenômeno mediúnico por intermédio de meu irmão um ano mais novo .Ele sempre fora imaturo,mas nada que parecesse outra pessoa. Parecia incorporar e depois agia como se nada tivesse acontecido. Vim para Brasília depois de ser aprovado em concurso, aos 20 anos,. Aqui , nunca esqueci o que tinha acontecido com o Paulo(falecido em condições violentas há 15 anos). Procurei a igreja protestante na ânsia de obter uma resposta para a luta da vida. Morei em Goânia e lá recebi o carinho de uma senhora com uma prole numerosa que acabou adotando-me como filho.Essa família era umbandista e tive a oportunidade de presenciar incorporações parecidas com a que vira em meu irmão no Rio de Janeiro.Recebi muitas orientações de preto velho que marcaram a minha trajetória espiritualista. Retornando a Brasília conheci uma casa Kardecista por sugestão de um chefe do órgão público em que trabalho até hoje. Claro que identifiquei-me com o conteúdo de Kardec,um ano antes em Goiânia havia recebido um livro da Federação Espírita de São Paulo intitulado "Pontos e Contos" que chamou-me atenção.Como o sedento deparasse com o oásis em sua frente para saciar a sede de conhecimento que atordoava meu espírito, vislumbrei na Codificação o Código da vida para estudar , estudar e estudar. Dentro dessa casa espírita vim a participar de trabalhos e conheci pessoas que marcaram para sempre a diretriz que eu tomaria em minha vida espírita. Carlos Augusto de São José, diretor da Revista O Espírita, foi um grande contribuidor desse processo de amadurecimento nas caminhadas que deveria percorrer no trabalho espírita. Em 1976 conheci minha esposa, uma menina de 17 anos que era kardecista.Assim começou minha vida espírita. Fundamos um Centro (Posto de Assistência EspíritaP.A.E) trabalhei mediunicamente, doutrinando, dando preleções, participando de estudos,assistência social e nesse período comecei a escrever. Pequenos artigos em que fui criticado e um jovem falou do meu potencial. Em suma vá em frente que você tem bagagem. Fui para Cuiabá MT durante 5 anos. Lá fundei um pequeno jornalzinho Luz na Mente, escrevia para o Diário de Cuiabá, e participei ativamente do trabalho federativo na condição de secretário do presidente senhor Praeiro. Mais tarde escrevi um livro em homenagem a um dos homens mais honrados que eu conheci nessa existência o senhor Praieiro, Um peregrino nas terras do pantanal .Retornamos a Brasília em que se consolidou minha tarefa divulgação em palestras, seminários e principalmente a escrita.Em 1996 comecei a aprofundar minha relação com o computador, um tanto insipiente mas percebi que aquilo era o instrumento do futuro.Nunca atuei em grupos mediúnicos como vidente, psicógrafo etc. Embora tivesse e tenho sensibilidade até hoje sempre contribui para ser médium de sustentação. Conheci Chico Xavier com um grupo da juventude pessoalmente e anos mais tarde recebi uma intuição advinda dele que eu preparasse para o trabalho na área de divulgação.Em 2005 recebi um site de presente de nosso confrade Reinaldo Macedo, um carioca também, que não conheço pessoalmente até o momento. Nunca ouvi falar desse autor que você citou. Sempre enfatizo minhas leituras na codificação, e obras psicografadas por Chico, Yvone A.Pereira, Divaldo etc.Os casos curiosos e de grande afetividade foi reencontrar pessoas simples depois de mais de trinta anos na seara espírita que nos recebe como um filho muito amado. Pessoas às vezes sem muita instrução mas que entendem a mensagem espírita, a lógica da vida, as respostas completas de tudo que buscamos e que em sua singeleza nos fala dos anos 80 que nos escutava, fala de sua mãe do imenso carinho que nutria por nós.(Elza filha de nossa inesquecível D. Miguelina que minha segunda filha na alegria de seus três aninhos a chamava de D. Nikinika) Isso realmente nos sensibiliza e reforça a nossa convicção no Evangelho do Senhor da Vida que vale a pena acreditar na força do amor.
Tenho lido seus artigos, e claro sempre muito interessantes, mas em especial gostei muito de sua resposta a leitora que atravessava grande dor pelo suicídio da filha. Foi com grande sensibilidade que conseguiu transmtir palavras de consolo e sustentação num momento tão difícil. Em dado momento deu para sentir que o sr. somente compartilhou a dor, respeitou a prova e abriu seu coração. Foi um momento muito diferente do que estou acostumada. Desde o primeiro e-mail que enviei, sempre pude atestar sua cultura, conhecimento, dedicação e acima de tudo respeito aos seus leitores, pois nunca fiquei sem resposta e creio que tantos outros também não, mas a imagem que se forma é de alguém muito sério e prático. Após essa resposta a imagem é de alguém com grande sensibilidade. Daí pensei, sei sobre sua formação, sua luta pela doutrina, mas não conheço sua trajetória como medium. Poderia compartilhar com nós leitores?
-quando começou?
-porque decidiu?
-ainda atua mediunicamente?
-quando começou escrever?
-conheceu o Chico?
-caso sim, chegou a dialogar com ele?
-sobre Tadeu de Araxá o que sabe?
-algum caso curioso/ interessante?
Sei de sua ocupação, caso não tenha como falar, continuarei aguardando a oportunidade. Grande abraço e que a luz dos seus conhecimentos continue a clarear nossos caminhos. Obrigado!
C.........
obs.: descobri lendo um artigo na Internet uma xará, espírita, ela sim pode ser denominada espírita (eu ainda caminho), continua uma obra iniciada pela mãe (hoje desencarnada) há 29 anos. Pessoa maravilhosa, sinto-me na obrigação de não ser confundida comigo, pois tem uma grande trajetória e com os mesmos propósitos que o senhor defende, a pureza doutrinária. Já nos conhecemos pessoalmente e por isso posso assegurar o meu parecer.
Estimada C..............
Evidente que determinadas circunstâncias somente o sentimento deve aflorar objetivando atenuar uma dor de perder uma filha em condições tão trágicas.Creio que você seja a Claudette do filme Invictus( a vida de Mandela). Em minha juventude entrei contato com o fenômeno mediúnico por intermédio de meu irmão um ano mais novo .Ele sempre fora imaturo,mas nada que parecesse outra pessoa. Parecia incorporar e depois agia como se nada tivesse acontecido. Vim para Brasília depois de ser aprovado em concurso, aos 20 anos,. Aqui , nunca esqueci o que tinha acontecido com o Paulo(falecido em condições violentas há 15 anos). Procurei a igreja protestante na ânsia de obter uma resposta para a luta da vida. Morei em Goânia e lá recebi o carinho de uma senhora com uma prole numerosa que acabou adotando-me como filho.Essa família era umbandista e tive a oportunidade de presenciar incorporações parecidas com a que vira em meu irmão no Rio de Janeiro.Recebi muitas orientações de preto velho que marcaram a minha trajetória espiritualista. Retornando a Brasília conheci uma casa Kardecista por sugestão de um chefe do órgão público em que trabalho até hoje. Claro que identifiquei-me com o conteúdo de Kardec,um ano antes em Goiânia havia recebido um livro da Federação Espírita de São Paulo intitulado "Pontos e Contos" que chamou-me atenção.Como o sedento deparasse com o oásis em sua frente para saciar a sede de conhecimento que atordoava meu espírito, vislumbrei na Codificação o Código da vida para estudar , estudar e estudar. Dentro dessa casa espírita vim a participar de trabalhos e conheci pessoas que marcaram para sempre a diretriz que eu tomaria em minha vida espírita. Carlos Augusto de São José, diretor da Revista O Espírita, foi um grande contribuidor desse processo de amadurecimento nas caminhadas que deveria percorrer no trabalho espírita. Em 1976 conheci minha esposa, uma menina de 17 anos que era kardecista.Assim começou minha vida espírita. Fundamos um Centro (Posto de Assistência EspíritaP.A.E) trabalhei mediunicamente, doutrinando, dando preleções, participando de estudos,assistência social e nesse período comecei a escrever. Pequenos artigos em que fui criticado e um jovem falou do meu potencial. Em suma vá em frente que você tem bagagem. Fui para Cuiabá MT durante 5 anos. Lá fundei um pequeno jornalzinho Luz na Mente, escrevia para o Diário de Cuiabá, e participei ativamente do trabalho federativo na condição de secretário do presidente senhor Praeiro. Mais tarde escrevi um livro em homenagem a um dos homens mais honrados que eu conheci nessa existência o senhor Praieiro, Um peregrino nas terras do pantanal .Retornamos a Brasília em que se consolidou minha tarefa divulgação em palestras, seminários e principalmente a escrita.Em 1996 comecei a aprofundar minha relação com o computador, um tanto insipiente mas percebi que aquilo era o instrumento do futuro.Nunca atuei em grupos mediúnicos como vidente, psicógrafo etc. Embora tivesse e tenho sensibilidade até hoje sempre contribui para ser médium de sustentação. Conheci Chico Xavier com um grupo da juventude pessoalmente e anos mais tarde recebi uma intuição advinda dele que eu preparasse para o trabalho na área de divulgação.Em 2005 recebi um site de presente de nosso confrade Reinaldo Macedo, um carioca também, que não conheço pessoalmente até o momento. Nunca ouvi falar desse autor que você citou. Sempre enfatizo minhas leituras na codificação, e obras psicografadas por Chico, Yvone A.Pereira, Divaldo etc.Os casos curiosos e de grande afetividade foi reencontrar pessoas simples depois de mais de trinta anos na seara espírita que nos recebe como um filho muito amado. Pessoas às vezes sem muita instrução mas que entendem a mensagem espírita, a lógica da vida, as respostas completas de tudo que buscamos e que em sua singeleza nos fala dos anos 80 que nos escutava, fala de sua mãe do imenso carinho que nutria por nós.(Elza filha de nossa inesquecível D. Miguelina que minha segunda filha na alegria de seus três aninhos a chamava de D. Nikinika) Isso realmente nos sensibiliza e reforça a nossa convicção no Evangelho do Senhor da Vida que vale a pena acreditar na força do amor.
Um grande abraço
Jorge Hessen