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  • 3 de jan. de 2011

    EXERCÍCIOS MEDIÚNICOS TEM SUA IMPORTÂNCIA MUITO RELATIVA.

     
    Senhor Jorge Hessen

    Gostaria de sugerir um assunto a ser abordado e pedir a sua opinião.

    Acontece que,o dirigente dos trabalhos mediúnicos e alguns componentes,insistem na tese que os benfeitores espirituais,não precisam das reuniões mediúnicas para o socorro,alivio e esclarecimento dos espiritos,segundo eles isso poderia ser feito na espiritualidade e perguntam:e quando não tinha reuniao mediunica,os espiritos não eram atendidos?Acham eles que as reuniões são pra nós encarnados,como que um ensinamento,um alerta,para atravéz das situações deles,desencarnados,pensarmos em nossas atitudes negativas e as consequencias que virão,uma espécie de aprendizado com o exemplo de outros.


    Discordando deles evito polemizar,mas penso que a mediunidade e o seu uso nas reuniões,é um progresso no socorro aos espiritos que eram sim ajudados antes,mas de maneira mais precaria ,dificil e demorada,e que já se passou o tempo que a espiritualidade superior mobilizava esforços deste quilate para nos alertar,pois que hoje os livros estão aí pra quem quizer saber e se esclarecer.É o que penso,mas posso estar errado,por isso peço esclarecimento.Qual a sua opinião a respeito.Penso que o pensamento deles está baseada em uma palestra da Suely Caldas Shubert,que vou procurar para lhe enviar.




    Confrade,


    Meu bom e sincero irmão.


    Talvez tenha que contrariá-lo , mas compartilho com as idéias do "dirigente e alguns componentes" que cita na sua msg.


    Trabalhos e ou exercícios mediúnicos tem sua importância muito relativa.

    O Espiritismo não aceita "donos da verdade" e não me coloco nessa condição. Analisemos o seguinte, a espiritualidade e Kardec ensinam que a Revelação Espírita é progressiva, não estando completa em parte alguma e nem precisamos fazer um esforço descomunal para nos cientificarmos de que são raros os centros espíritas que podem se dar ao luxo de praticar a mediunidade na sua mais pura acepção. Muito melhor, e mais prudente, seria que os núcleos e grupos espíritas despreparados intensificassem as reuniões de leitura, meditação e comentários racionais para as conclusões seguras, fugindo de um inoportuno e prematuro intercâmbio com as forças do além. Até porque, prática mediúnica sem uma robusta base cultural e moral será, inevitavelmente, uma incursão permanente no mundo das sombras.

    Para entendermos a mediunidade, em seus conceitos básicos, temos que separar o fenômeno, em si mesmo, da Doutrina Espírita e definirmos o aspecto fenomênico, apenas por matéria de observação e Espiritismo como a luz que esclarece os fatos. Em todos os cantos da Terra existem manifestações medianímicas, pois elas não ocorrem somente nos núcleos espíritas. Por isso, na sua real interpretação, podemos assegurar que, no atual estágio do projeto espírita, os fenômenos não são prioritários, mas secundários. A questão fenomênica não mais constitui ponto de partida para o atual objetivo do Espiritismo na Terra.


    Muita paz

    Jorge.