Eis uma faceta complicada da vida humana – o julgamento.
Não posso concordar com a castração química, por entender que se trata de uma invasão mutiladora. Creio que o corpo é o nosso templo concedido pelo Pai. Não posso, como homem semelhante ao infrator, subtrair-lhe a vida ou mesmo uma função vital.
Acredito sim, que deva haver alguma justiça, porque a vida em sociedade exige o respeito a certas regras de conduta, até para que o delinquente não prejudique seja quem for. Ficamos chocados com episódios de crueldade sexual, mas não resolveremos o problema castrando o criminoso, pois seu problema está na mente, quem sabe obsediado por outras forças espirituais. Essa pessoa precisa sim, de um tratamento de ordem moral, para que compreenda o sentido da convivência social e o respeite. Mas essa é matéria complicada para nós, que em princípio não somos juízes, mas filhos e irmãos; daí o sentido do perdão. Pelo julgamento, decidiremos que o sujeito não merece estar vivo no meio de nós e lhe daremos uma injeção que lhe castre o desejo sexual ou mesmo a vida. Mas e aí, eu posso mesmo decidir sobre isso? É papel meu?
A privação da liberdade, nos moldes em que acontece nas prisões humanas, também não é remédio para o criminoso. Costuma-se dizer que a cadeia é a universidade do crime. Ora, isso não soa contraditório? É por isso que acho tão complexa a questão, e realmente não posso aqui apresentar a solução. Poderíamos, quem sabe, ter ajuda do Alto nesses momentos difíceis em que uma mente perturbada abusa de uma criança ou mulher, ou mesmo mata uma dúzia de estudantes a esmo. Ficamos sem compreender uma atitude dessa natureza e matamos também, como troco. O choque nos faz pensar que esse animal não merece viver, não entre nós.
Fica realmente difícil entender e assimilar isso. Parece que temos mesmo que aprender a desempenhar o nosso livre arbítrio aos trancos e barrancos da nossa existência, pedindo sempre ao Pai que nos ilumine e nos esclareça o pensamento.
Não posso concordar com a castração química, por entender que se trata de uma invasão mutiladora. Creio que o corpo é o nosso templo concedido pelo Pai. Não posso, como homem semelhante ao infrator, subtrair-lhe a vida ou mesmo uma função vital.
Acredito sim, que deva haver alguma justiça, porque a vida em sociedade exige o respeito a certas regras de conduta, até para que o delinquente não prejudique seja quem for. Ficamos chocados com episódios de crueldade sexual, mas não resolveremos o problema castrando o criminoso, pois seu problema está na mente, quem sabe obsediado por outras forças espirituais. Essa pessoa precisa sim, de um tratamento de ordem moral, para que compreenda o sentido da convivência social e o respeite. Mas essa é matéria complicada para nós, que em princípio não somos juízes, mas filhos e irmãos; daí o sentido do perdão. Pelo julgamento, decidiremos que o sujeito não merece estar vivo no meio de nós e lhe daremos uma injeção que lhe castre o desejo sexual ou mesmo a vida. Mas e aí, eu posso mesmo decidir sobre isso? É papel meu?
A privação da liberdade, nos moldes em que acontece nas prisões humanas, também não é remédio para o criminoso. Costuma-se dizer que a cadeia é a universidade do crime. Ora, isso não soa contraditório? É por isso que acho tão complexa a questão, e realmente não posso aqui apresentar a solução. Poderíamos, quem sabe, ter ajuda do Alto nesses momentos difíceis em que uma mente perturbada abusa de uma criança ou mulher, ou mesmo mata uma dúzia de estudantes a esmo. Ficamos sem compreender uma atitude dessa natureza e matamos também, como troco. O choque nos faz pensar que esse animal não merece viver, não entre nós.
Fica realmente difícil entender e assimilar isso. Parece que temos mesmo que aprender a desempenhar o nosso livre arbítrio aos trancos e barrancos da nossa existência, pedindo sempre ao Pai que nos ilumine e nos esclareça o pensamento.