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  • 28 de jun. de 2011

    SOBRE OS PLACEBOS ESPIRITUAIS

    Simone Almeida Prado 
     
    "EXCELENTE, Jorge! A introdução de práticas estranhas ao espiritismo tornou-se comum e natural em muitos centros. Não podemos fechar os olhos para agradar amigos, dirigentes, companheiros. A Doutrina Espírita dispensa aparatos exteriores, rituais e misticismos, ensinando que a transformação para melhor requer trabalho interior, trabalho que vem de dentro de nós e não de fora. 
    Manter a coerência e "assegurar a simplicidade dos princípios espíritas, nas casas doutrinárias, para que suas atividades atinjam a meta da libertação espiritual da Humanidade, não é fanatismo nem rigorismo de espécie alguma, porquanto,agir de outro modo seria o mesmo que devolver um mapa luminoso ao labirinto das sombras, após séculos de esforço e sacrifício para obtê-lo, como se também, a pretexto de fraternidade, fôssemos obrigados a desertar do lar para residir nas penitenciárias; a deixar o caminho certo para seguir o cipoal; a largar o prato saudável para ingerir a refeição deteriorada e desprezar a água potável por líquidos de salubridade suspeita"(André Luiz, Opinião Espírita, pag114). 
    A exploração da fé, que inclui também a introdução desses placebos espirituais, não pode persistir como se não dispuséssemos de qualquer responsabilidade e bom senso.