Jorge Hessen
Boa tarde, sempre acompanho seus artigos que me esclarecem muito,gostaria de uma informação sobre morte cerebral.
Sei que o habitual pela medicina é esperar 48 horas depois de constatada a morte cerebral para fazer o desligamento dos aparelhos.
O que diz a Doutrina Espírita sobre isso? Seria eutanásia,o principio vital ainda está presente no corpo,já que os órgãos continuam funcionando,e qual a situação do espírito?
E no caso da doação de órgãos que precisam ser retirados com o coração ainda funcionando?
Sei que o habitual pela medicina é esperar 48 horas depois de constatada a morte cerebral para fazer o desligamento dos aparelhos.
O que diz a Doutrina Espírita sobre isso? Seria eutanásia,o principio vital ainda está presente no corpo,já que os órgãos continuam funcionando,e qual a situação do espírito?
E no caso da doação de órgãos que precisam ser retirados com o coração ainda funcionando?
Uma outra questão que surgiu no nosso grupo de estudos foi a seguinte:um orientador da FEB,que nos orienta vez ou outra disse que em um planeta de provas e expiaçãoes,vc não adquire mais débitos,ou a pessoa está expiando ou está provando erros passados,mas não adquirindo mais débitos,isso causou uma polêmica muito grande e não ficou esclarecida a questão satisfatoriamente,visto que essa pessoa nos visita eventualmente,e todos com quem conversamosnão tem opinião formada,só esclarecendo,nosso grupo é novo,e apesar de procurarmos informações e orientações com bases doutrinárias,não temos bagagem suficiente para temas mais complexos,
Desde já agradeço a atenção.
Desde já agradeço a atenção.
FFF
FFF
Fico-lhe mui agradecido pelo acolhimento fraternal.
Sobre suas perguntas , afirmamos que na deliberada retirada do aparelho que se destina a vitalizar mecanicamente das funções cardiorrespiratórias , em face da morte cerebral constatada, ocorre uma ortotanásia. Esse procedimento não é contra os preceitos espíritas, portanto não é considerada uma eutanásia.
Sobre esses assuntos sugiro compulsar os meus dois artigos conforme links abaixo:
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2010/02/transplante-de-orgaos-e-valiosa.html
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2010/01/eutanasia-e-suicidio-alguns.html
Sobre o tema doação de órgãos sabe-se que com a morte cerebral a vida torna-se apenas vegetativa. Morte cerebral significa a desvitalidade do cérebro, incluindo tronco encefálico que desempenha funções cruciais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora, ainda, haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. A medicina, no mundo inteiro, tem como certeza que a morte encefálica, incluída a morte do tronco cerebral, só terá constatação através de dois exames neurológicos, com intervalo de seis horas, e um complementar. Assim, quando for constatada cessação irreversível da função neural, esse paciente estará morto, para a unanimidade da literatura médica.
Fico-lhe mui agradecido pelo acolhimento fraternal.
Sobre suas perguntas , afirmamos que na deliberada retirada do aparelho que se destina a vitalizar mecanicamente das funções cardiorrespiratórias , em face da morte cerebral constatada, ocorre uma ortotanásia. Esse procedimento não é contra os preceitos espíritas, portanto não é considerada uma eutanásia.
Sobre esses assuntos sugiro compulsar os meus dois artigos conforme links abaixo:
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2010/02/transplante-de-orgaos-e-valiosa.html
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2010/01/eutanasia-e-suicidio-alguns.html
Sobre o tema doação de órgãos sabe-se que com a morte cerebral a vida torna-se apenas vegetativa. Morte cerebral significa a desvitalidade do cérebro, incluindo tronco encefálico que desempenha funções cruciais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora, ainda, haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. A medicina, no mundo inteiro, tem como certeza que a morte encefálica, incluída a morte do tronco cerebral, só terá constatação através de dois exames neurológicos, com intervalo de seis horas, e um complementar. Assim, quando for constatada cessação irreversível da função neural, esse paciente estará morto, para a unanimidade da literatura médica.
Sobre o assunto (prova e expiação) sabemos que a Terra ainda não adentrou no estágio de regeneração (esse processo de transição ocorre no transcorrer de centenas e centenas de anos). Porém, asseguro que não tem fundamento doutrinário razoável a afirmativa de que em um planeta de Provas e Expiações não adquirimos "débitos" ante os erros deliberados. Óbvio que ante à Lei de Causa e Efeito os macanismos funcionam de forma lógica e harmônica: Para toda causa há uma consequência, ora, levando-se para o campo moral, para cada transgressões às leis da vida haverá necessidade de ressarcimentos, invariavelmente. Lembrando aqui que o ressarcimento pode advir pela prática do amor e o amor cobre a multidão de "pecados" (transgressões morais).
Ou o confrade da FEB foi extremamente infeliz na afirmação, ou foi mal interpretado, ou seja ele não deve ter dito exatamente o que me escreveu.
Saudações
Jorge Hessen.