Prezado Jorge Hessen
Como entender a resposta dos Espíritos na questão 161 de O Livro dos Espíritos, em relação a separação de corpo e da alma, que parece estar em contradição com a nota de Kardec à questão 162 (última frase) e que é uma observação mais coerente?
Abraços
jjj
Como entender a resposta dos Espíritos na questão 161 de O Livro dos Espíritos, em relação a separação de corpo e da alma, que parece estar em contradição com a nota de Kardec à questão 162 (última frase) e que é uma observação mais coerente?
Abraços
jjj
Caro jjj
Na questão 161 de O Livro dos Espíritos trata-se de ocorrências gerais (morte violenta e acidental, idade ou das moléstias), em que a desencarnação e separação do perispírito (geralmente) se produzirá em passo acelerado, o termo “geralmente” abre o tema para diferentes circunstâncias características como na ocorrência de decapitação considerada na questão 162 (morte violentíssima) em que o condenado arquiteta mentalmente imagens terríveis , pois sabe que sofrerá as agonias físicas decorrentes da lâmina da guilhotina . Nesse caso, “não raro” ou seja (geralmente), “a vítima cultivará a consciência durante alguns instantes, até que a vida orgânica se tenha extinguido completamente.
Na questão 161 de O Livro dos Espíritos trata-se de ocorrências gerais (morte violenta e acidental, idade ou das moléstias), em que a desencarnação e separação do perispírito (geralmente) se produzirá em passo acelerado, o termo “geralmente” abre o tema para diferentes circunstâncias características como na ocorrência de decapitação considerada na questão 162 (morte violentíssima) em que o condenado arquiteta mentalmente imagens terríveis , pois sabe que sofrerá as agonias físicas decorrentes da lâmina da guilhotina . Nesse caso, “não raro” ou seja (geralmente), “a vítima cultivará a consciência durante alguns instantes, até que a vida orgânica se tenha extinguido completamente.
Normalmente (NEM SEMPRE)
se o condenado não perdeu essa consciência antes do suplício, pode conservá-la
por alguns breves instantes (como disse acima). Ela (a consciência da morte),
porém, cessa necessariamente com a vida orgânica do cérebro, o que não quer
dizer que o perispírito esteja inteiramente separado do corpo pois o laço que conecta
o perispírito ao corpo é o fluido vital.
Em todos os casos
de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças
vitais (fluido vital-elo de ligação perispírito e corpo), mais persistente são as
ligações que prendem o perispírito ao corpo e, portanto, mais lento o
desprendimento completo.
Como apreendemos
não há contradição, já que para cada um caso. Ocorrência muito estudada pelos
espíritos é do perispírito aguilhoado ao corpo morto quando ocorre o suicídio,
mas não só nesse caso, há episódios de viciados inveterados (cigarros, álcool,
drogas pesadas, sexo, dinheiro etc) , que mesmo após a morte física, o
perispírito permanece preso ao corpo em descomposição ou, no mínimo próximo do cadáver nos cemitérios e ainda que se livrem dessa
situação procuram corpos dos encarnados para nutrirem seus desejos, ou seja seu
perispírito se liga fortemente com a consciência dos encarnados e nessa
simbiose o encarnado se definha e acelera a desencarnação.
Abraços
Jorge Hessen
Jorge Hessen